sábado, 21 de julho de 2012

MÓDULO 4:UNIDADE 4: CONSTRUÇÃO DA MODERNIDADE EUROPEIA

CONTEXTUALIZAÇÃO
No século XVII e XVIII, rasgam-se novos horizontes ao pensamento europeu. A ciência envereda decididamente pelo experimentalismo, destruindo crenças antigas sobre a Natureza e o Homem.
O entusiasmo gerado pelas novas descobertas contrasta com o temor de muitos que, vendo desabar o seu sólido mundo de certezas, procuram, em vão, travar os avanços do conhecimento.
Um olhar crítico, despido de preconceitos, estende-se também aos regimes políticos, às estruturas sociais, à própria religião.  Acreditando nas potencialidades quase ilimitadas da Razão humana, fazendo dela o seu guia e a sua Luz, os pensadores do século XVIII – que a história conhece como iluministas – questionam a Velha Ordem, apontando-lhe as fraquezas e as injustiças.
Admitindo que todos os homens nascem livres e iguais, os filósofos iluministas destroem os fundamentos do Antigo Regime: a origem divina do poder; a rígida hierarquização social, a uniformização religiosa. Erguem, em contrapartida, as ideias do “contrato social”, do valor do indivíduo, da liberdade de crença e pensamento. Em suma, constrói-se o conjunto de valores que guiará a Europa em direção à modernidade.
Este fervilhar de ideias novas toca também Portugal. Assumindo um absolutismo que pretende iluminado pela clarividência da Razão, D. José I delega em Carvalho e Melo, futuro marquês de Pombal, toda a autoridade necessária à modernização do país.
Pela mão do Marquês reformam-se instituições do Estado, submetem-se os privilegiados, modifica-se profundamente o ensino. Ergue-se, também, dos escombros do Terramoto, a Lisboa pombalina, jóia urbanística do iluminismo europeu.

1 comentário:


  1. séculos já se passaram e esse confronto entre religião e ciência permanecem. um nega o que o outro acredita, isso não tem ajudado em nada a humanidade quando se tem que tomar decisões importantes.

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