CONTEXTUALIZAÇÃO
Numa Europa essencialmente agrícola e tecnologicamente pouco
avançada, o número de homens flutua, acompanhando os ciclos económicos: em
épocas de prosperidade, a população cresce; diminui ou estagna nos períodos de
recessão.
No século XVII, fizeram-se sentir os efeitos de uma crise
económica acentuada, de uma grande turbulência política e de frequentes
tumultos sociais. Foi um tempo marcado pela fome, pela doença e pela guerra.
Esta “trilogia negra”, que regressou em força após o intervalo representado
pelo século XVI, tornou a morte mais próxima e os nascimentos mais raros.
Sucederam-se, intensas e frequentes, as crises demográficas da Europa
pré-industrial.
Em meados do século XVIII, este ciclo negativo termina dando
lugar a um período de crescimento populacional que não mais se inverterá. A
Revolução Industrial aproxima-se, trazendo consigo um sistema económico e um
modelo demográfico inteiramente novos.
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