sábado, 21 de julho de 2012

MÓDULO 4:UNIDADE 3: TRIUNFO DOS ESTADOS E DINÂMICAS ECONÓMICAS NOS SÉCULOS XVII E XVIII

CONTEXTUALIZAÇÃO
No século XVII a afirmação da grandeza do Estado e do poder real tornou mais evidente a recessão económica que se abateu sobre a Europa. Procurando ultrapassá-la, elaborou-se a primeira teoria económica consistente, que ficou conhecida como mercantilismo.
Partindo do principio que a riqueza de uma nação se media pela quantidade de metal precioso arrecadado nos seus cofres, os mercantilistas procuram  obtê-lo através de um saldo positivo da balança comercial, fomentando as exportações e reduzindo as importações.
Esta política económica, altamente protecionista e competitiva, contribuiu para agudizar as tensões entre os estados europeus, que se envolveram numa negra série de conflitos pelo domínio das áreas coloniais e das carreiras marítimas.
Destes conflitos sai vitoriosa a Inglaterra que, em meados do século XVIII, se impõe como potência hegemónica. Senhora de um grande império, plena de vigor económico e de espírito inovador, será ela a inaugurar a era industrial, consolidando assim, por muito tempo, a sua superioridade económica.
Integrado nesta Europa turbulenta, Portugal continua a ter no comércio o seu principal sustento. Porém, também no nosso país se tomam medidas concertadas de fomento industrial: primeiro, sob a orientação do conde Ericeira, como forma de debelar a grave crise do final do século XVII; depois, sob a mão forte do marquês de Pombal, empenhado em eliminar o enorme défice da nossa balança comercial que, durante meio século, canalizou para a Inglaterra o ouro que nos chegava do Brasil.

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