CONTEXTUALIZAÇÃO
Consequência da ideologia das Luzes e das Revoluções
Liberais, o liberalismo expande-se no mundo ocidental durante a primeira metade
do século XIX. Defende, antes de mais, a liberdade individual, a igualdade
perante a lei e a propriedade privada, entendendo caber ao Estado a preservação
destes princípios burgueses. Para tal, o poder político, progressivamente
secularizado, funcionaria na base da separação dos poderes e da soberania
nacional, garantidas, bem como os direitos do indivíduo, em textos
constitucionais.
Sob o ponto de vista económico, o liberalismo defende a
livre iniciativa, a abolição dos monopólios, considerando a livre concorrência
como o garante da ordem, da justiça e do progresso da sociedade.
Porém o liberalismo então vigente conheceu restrições.
Limitou o exercício da soberania aos mais abastados e esclarecidos, através do
sufrágio censitário. A custo, e depois de muitas polémicas e conflitos armados,
inclusive, aboliu a escravatura.
Concomitantemente, nas artes, o Romantismo é a
expressão da ideologia liberal. Na literatura, na música e nas artes plásticas,
propõe uma nova estética, afastada dos cânones racionalistas clássicos, fantasiosas,
imaginativa, sentimental, individualista e nacionalista.
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