CONTEXTUALIZAÇÃO
Após quase meio século de turbulência
política, a Regeneração (1851) propôs-se trazer a Portugal a acalmia e o
desenvolvimento económico. Ao fontismo se deveu uma política de obras públicas
que dotou o país dos transportes e comunicações imprescindíveis à construção do
mercado interno e à abertura à Europa.
Privilegiando o livre-câmbio, a
Regeneração favoreceu de capitais e artigos industriais estrangeiros. Portugal
tornou-se uma sociedade capitalista dependente. O resultado foi o défice comercial
que, somado à divida pública, conduziu o país à bancarrota.
Entretanto, a monarquia constitucional
revelava-se incapaz de resolvera a crise económica-financeira e de responder às
expectativas das classes médias e do proletariado. Abalada por escândalos e
humilhada pelo Ultimato, acabou por soçobrar em 5 de Outubro de 1910.
Proclamou-se, então, a Primeira
República, que se assumiu como laica e parlamentar, com uma obra democrática
notável.
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