terça-feira, 2 de setembro de 2014

MENSAGEM DO PROFESSOR

Como situar os acontecimentos no tempo?


Usando as datas, contadas na nossa civilização a partir do nascimento de Cristo.
Como situar os acontecimentos no espaço?
Recorrendo a mapas
A AVENTURA COMEÇA...
PARA QUE SERVE A HISTÓRIA?



QUESTIONÁRIO

 QUESTÕES:
 1. Estas atento nas aulas? Sim Não
 2. Participas nas aulas? Sim Não
 3. Costumas tirar apontamentos durante as aulas? Sim Não
 4. Costumas colocar dúvidas ao professor? Sim Não
 5. Fazes os trabalhos de casa? Sim Não
 6. Fazes pequenos resumos da matéria estudada? Sim Não
 7. Consultas outras obras que não só o manual escolar? Sim Não
 8. Estudas a ver televisão? Sim Não
 9. Costumas estudar apenas nas vésperas dos testes? Sim Não
 10. Antes da entrega dos testes revês todas as respostas? Sim Não
 11. Costumas decorar sem compreender? Sim Não 
12. Dormes pelo menos oito horas por dia? Sim Não
 13. Analisas, com cuidado, os textos, imagens ou gráficos do manual? Sim Não
 14. Relacionas os assuntos/temas que estudaste? Sim Não
 15. Sentes curiosidade em conhecer o passado? Sim Não
 Para saberes o resultado soma os pontos de acordo com a seguinte chave:
 1 ponto por cada resposta SIM
 Nas questões 8, 9 e 11, 1 ponto por cada resposta NÃO 
Resultados:
 Entre 0 a 5 - Não és bom estudante, deves rever os teus métodos de estudo para teres sucesso na disciplina e na escola em geral.
 Entre 6 e 10 - És um estudante razoável, poderias obter melhores resultados na disciplina se organizasses melhor o teu estudo.
 Entre 11 e 15 - És um bom estudante, tens metódos e hábitos de trabalho, bem como gosto pelo estudo da História.
ESTÁS DE PARABÉNS!

REGRAS ESSENCIAIS PARA APRENDER HISTÓRIA

Para se ter sucesso em qualquer disciplina é preciso estudar, ou mellhor, é preciso"saber estudar", é preciso adquirir o seu próprio método de estudo e de trabalho.
Aqui tens algumas sugestões que poderás aproveitar.
 NA SALA DE AULA não esquecer de....
1. Procura estar atento e participativo;
2. Pergunta ao professor aquilo que não percebeste no momento;
 3. Toma notas das ideias importantes, mesmo que de uma forma esquematizada.
EM CASA após a aula deves...
1. Ler os apontamentos da aula e completá-los com as informações do manual;
2. Elaborar esquemas ou resumos das ideias principais, que te ajudarão a compreender a matéria e a preparar testes de avaliação;
3. Resolver atividades, exercícios ou fichas de trabalho propostos pelo professor ou que se encontrem no caderno do aluno;
4. Tomar nota de todas as dúvidas para esclareceres com o teu professor ou consultando diversa bibliografia na biblioteca;
5. Consultar os motores de busca na internet (google por exemplo), aprofunda os teus conhecimentos ou traz novas informações para a aula. Assim pouparás tempo, aumentas os teus conhecimentos e terás sucesso na escola!

CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO DA PROVA

Todas as respostas são analisadas, considerando os seguintes aspectos:
-relevância relativamente à questão formulada no item;
 -forma como a fonte é explorada, sendo valorizada a interpretação e não a mera paráfase; 
-correção na transcrição de excertos das fontes e pertinência desses excertos como suporte de argumentos;
-mobilização de informação circunscrita ao assunto em análise; 
-domínio da terminologia específica da disciplina.

DICAS PARA A REALIZAÇÃO DO TESTE
1- LER. Deve perder tempo a ler o teste integralmente, nunca tente responder a questões sem primeiro perceber oque é que se pretende.
2- TEMPO. Reparta o tempo disponível pelo número de questões do teste, reservando um pouco mais para aquelas que considerar mais difíceis.
3- FÁCIL. Comece por responder às questões que considerar mais fáceis.
4- ESQUEMA. Nunca deixe a folha de rascunho em branco. Faça um esquema da resposta com os tópicos da pergunta.
5- ORDENADO. Uma boa maneira para evitar “andar em círculos”, repetindo a mesma ideia vezes sem conta é estruturar bem a resposta em três partes: introdução, desenvolvimento e conclusão. Escreva tudo.
6- BEBER AS FONTES (DOCUMENTOS). O esquema de resposta deverá incluir sempre as conclusões da analise dos documentos, contextualizar, temporal, e espacialmente, bem como os conceitos fundamentais.
7- ESCREVER. É preciso ir com calma. Atenção aos erros ortográficos. Tais como os nomes de líderes políticos tratados, conceitos e lugares corretos.
8- RELER. A leitura final do teste, antes de o entregar, deve ser feita pausadamente e com objetivo de detetar lacunas de informação e de melhorar a expressão escrita.

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Módulo 4 – A EUROPA NOS SÉCULOS XVII E XVIII – SOCIEDADE, PODER E DINÂMICAS COLONIAIS

Módulo 4 – A EUROPA NOS SÉCULOS XVII E XVIII – SOCIEDADE, PODER E DINÂMICAS COLONIAIS
 Orientação Geral:
 O módulo 4 proporciona o estudo da sociedade e do poder político na Europa moderna, em articulação com a disputa colonial, devendo ser desenvolvido de acordo com a seguinte orientação:
- evidenciar a afirmação do Estado na época moderna e a organização social que o sustenta, distinguindo os modelos absoluto e parlamentar;
- sensibilizar para a matriz mercantilista da afirmação do capitalismo europeu, integrando nesse processo os conflitos políticos e as disputas coloniais entre Estados;
 - salientar o dinamismo cultural europeu dos séculos XVII e XVIII e as mudanças de mentalidade que lhe estão associadas;
 - sublinhar o processo de reforço do poder do Estado e as tentativas de modernização económica e social em Portugal, nos séculos XVII e XVIII.
Tempo previsto: 30 aulas, sendo de aprofundamento os pontos 2.1., 3. e 4.2., para os quais deverão ser reservadas 20 aulas.
Conhecimentos do Ensino Básico considerados como suporte: O Império Português e a concorrência internacional; a Restauração; Absolutismo e Mercantilismo numa sociedade de ordens.
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Na sequência da actividade desenvolvida, relevam-se as seguintes aprendizagens:
 - reconhecer nas crises demográficas um factor de agravamento das condições do mundo rural e de perturbação da tendência de crescimento da economia europeia;
 - **compreender os fundamentos da organização político-social do Antigo Regime e as expressões que a mesma assumiu;
- **compreender a importância da afirmação de parlamentos numa Europa de Estados absolutos; - **compreender que o equilíbrio político dos Estados no sistema internacional dos séculos XVII e XVIII se articula com o domínio de espaços coloniais;
- **reconhecer, nas práticas mercantilistas, modos de afirmação das economias nacionais; - identificar o poder social da burguesia nos finais do século XVIII como resultado dos dinamismos mercantis e da aliança com a realeza na luta pelo fortalecimento do poder real;
- **relacionar a formação de um mercado nacional e o arranque industrial ocorridos em Inglaterra com a transformação irreversível das estruturas económicas;
 - **compreender a influência das relações internacionais nas políticas económicas portuguesas e na definição do papel de Portugal no espaço europeu e atlântico;
 - **valorizar o contributo dos progressos do conhecimento e da afirmação da filosofia das Luzes para a construção da modernidade europeia.
 *Conceitos/**Aprendizagens estruturantes

Módulo 5 – O LIBERALISMO – IDEOLOGIA E REVOLUÇÃO, MODELOS E PRÁTICAS NOS SÉCULOS XVIII E XIX

Módulo 5 – O LIBERALISMO – IDEOLOGIA E REVOLUÇÃO, MODELOS E PRÁTICAS NOS SÉCULOS XVIII E XIX
 Orientação geral: O módulo 5 centra-se no processo de afirmação do liberalismo, entre os séculos XVIII e XIX, devendo ser desenvolvido de acordo com a seguinte orientação:
- evidenciar os processos de transformação revolucionária das sociedades de Antigo Regime e a construção de uma nova ordem política e social na viragem do sec. XVIII para o sec. XIX;
- relevar, das revoluções liberais, a aquisição de conceitos e de instrumentos definidores da vida política contemporânea;
- integrar o processo de implantação do liberalismo em Portugal nas sucessivas vagas revolucionárias da primeira metade do século XIX, destacando a sua especificidade;
 - sensibilizar para a relevância da livre expressão individual e para a valorização da identidade nacional inerentes ao romantismo.
Tempo previsto: 26 aulas, sendo de aprofundamento os pontos 4. e 5.1., para os quais serão reservadas 16 aulas.
 Conhecimentos do Ensino Básico considerados como suporte: O triunfo das revoluções liberais.
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Na sequência da actividade desenvolvida, relevam-se as seguintes aprendizagens:
- **identificar revolução como momento de ruptura e de mudança irreversível de estruturas;
- **compreender o fenómeno revolucionário liberal como afirmação da igualdade de direitos e da supremacia do princípio da soberania nacional sobre o da legitimidade dinástica;
- **analisar a interacção dos factores que convergiram no processo revolucionário português;
- **relacionar a desarticulação do sistema colonial luso-brasileiro e a questão financeira com a dinâmica de transformação do regime em Portugal;
- **distinguir na persistência das estruturas arcaicas da sociedade portuguesa um factor de resistência à implantação do liberalismo; - reconhecer que a ideologia liberal, resultante de uma longa maturação, se consolida no período de estabilização posterior ao processo revolucionário;
 - identificar as alterações da mentalidade e dos comportamentos que acompanharam as revoluções liberais; - **valorizar a consciencialização da universalidade dos direitos humanos, a exigência de participação cívica dos cidadãos e a legitimidade dos anseios de liberdade dos indivíduos e dos povos.

 *Conceitos/**Aprendizagens estruturantes

Módulo 6 - A CIVILIZAÇÃO INDUSTRIAL – ECONOMIA E SOCIEDADE; NACIONALISMOS E CHOQUES IMPERIALISTAS

Módulo 6 - A CIVILIZAÇÃO INDUSTRIAL – ECONOMIA E SOCIEDADE; NACIONALISMOS E CHOQUES IMPERIALISTAS
 Orientação Geral:
O módulo 6, estende-se num horizonte temporal de meados do século XIX à Primeira Grande Guerra, devendo ser desenvolvido de acordo com a seguinte orientação:
- evidenciar, no processo de expansão do capitalismo industrial, o efeito potenciador da mundialização da economia e da desigualdade de desenvolvimento entre os países;
 - salientar as contradições da sociedade industrial e burguesa, geradoras do aparecimento e desenvolvimento das propostas socialistas;
 - sensibilizar para as duas tendências associadas ao desenvolvimento da ideia nacional: a valorização do Estado-nação e o desenvolvimento de tendências imperialistas;
- destacar a importância das transformações da civilização industrial na alteração das condições de produção cultural;
 - evidenciar as consonâncias e os desfasamentos entre a realidade portuguesa e o contexto internacional.
Tempo previsto: 34 aulas, sendo de aprofundamento os pontos 1.3., 2.2., 4. e 5., para os quais serão reservadas cerca de 22 aulas.
Aprendizagens do Ensino Básico consideradas como suporte: A revolução agrícola e o arranque da revolução industrial.
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Na sequência da actividade desenvolvida, relevam-se as seguintes aprendizagens:
- relacionar a dinâmica do crescimento industrial com o carácter cumulativo dos progressos técnicos e a exigência de novas formas de organização do trabalho;
- **relacionar os desfasamentos cronológicos da industrialização com as relações de domínio ou de dependência estabelecidas a nível mundial; - reconhecer as características das crises do capitalismo liberal;
 - **relacionar o papel da burguesia, como nova classe dirigente, com a expansão da indústria, do comércio e da banca;
- **identificar as oportunidades oferecidas pelo capitalismo oitocentista à formação de uma nova classe média;
 - **reconhecer, nas formas que o movimento operário assumiu, a resposta à questão social do capitalismo industrial;
 - filiar a afirmação do movimento das nacionalidades no ideário das revoluções liberais;
- relacionar as rivalidades e a partilha coloniais com a vontade de domínio político e com a necessidade de mercados de bens e de capitais por parte dos Estados;
 - **integrar o processo de industrialização portuguesa no contexto geral, identificando os factores que a limitaram;
 - **compreender as condições em que ocorreu o esgotamento do liberalismo monárquico e o fortalecimento do projecto republicano de transformação social e política;
- **caracterizar o movimento de renovação no pensamento e nas artes de finais de século;
- valorizar a afirmação dos regimes demoliberais, não obstante a permanência de formas de discriminação.

 *Conceitos/**Aprendizagens estruturantes

sábado, 9 de agosto de 2014

6.5.OS CAMINHOS DA CULTURA


5. Os caminhos da cultura
- A confiança no progresso científico; avanço das ciências exactas e emergência das ciências sociais.
A progressiva generalização do ensino público.
 - O interesse pela realidade social na literatura e nas artes - as novas correntes estéticas na viragem do século.
- Portugal: o dinamismo cultural do último terço do século.

Positivismo Cientismo Impressionismo Realismo Simbolismo Arte Nova

6.4.PORTUGAL UMA SOCIEDADE CAPITALISTA INDEPENDENTE

4. Portugal, uma sociedade capitalista dependente 
- A Regeneração entre o livre-cambismo e o proteccionismo (1850-80): o desenvolvimento de infra- -estruturas; a dinamização da actividade produtiva; a necessidade de capitais e os mecanismos da dependência. 
- Entre a depressão e a expansão (1880-1914): a crise financeira de 1880-90 e o surto industrial de final de século. 
- As transformações do regime político na viragem do século: os problemas da sociedade portuguesa e a contestação da monarquia; a solução republicana e parlamentar - a Primeira República. 

Regeneração*

6.3.EVOLUÇÃO DEMOCRÁTICA NACIONALISMO E IMPERIALISMO

3. Evolução democrática, nacionalismo e imperialismo
3.1. As transformações políticas
 - A evolução democrática do sistema representativo; os excluídos da democracia representativa.
 - As aspirações de liberdade nos Estados autoritários e os movimentos de unificação nacional.
3.2. Os afrontamentos imperialistas: o domínio da Europa sobre o Mundo.

Sufrágio universal Demoliberalismo* Imperialismo* Colonialismo* Nacionalismo
Túmulo do Soldado Desconhecido Memória | Batalha, Mosteiro de Nossa Senhora da Vitória
Homenagens aos soldados desconhecidos
ILUSTRAÇÃO PORTUGUESA, N. 791, 16.04.1921, P. 244.

Em 1921, no dia 9 de Abril, seriam depositados no Templo da Pátria, criado no Mosteiro de Nossa Senhora da Vitória, dois soldados portugueses não identificados, provenientes das frentes europeia e africana, simbolizando os heróis anónimos que o conflito vitimou. Instalados na Sala do Capítulo do mosteiro, são, desde então, acompanhados pela “Chama Eterna” da Pátria, pelo simbólico Cristo das Trincheiras e por uma guarda permanente do Exército.

6.2.A SOCIEDADE INDUSTRIAL E URBANA

2. A sociedade industrial e urbana
2.1. A explosão populacional; a expansão urbana e o novo urbanismo; migrações internas e emigração.
2.2. Unidade e diversidade da sociedade oitocentista 
- A condição burguesa: proliferação do terciário e incremento das classes médias; valores e comportamentos.
 - A condição operária: salários e modos de vida. 
Associativismo e sindicalismo; as propostas socialistas de transformação revolucionária da sociedade.

Explosão demográfica* Profissão liberal Consciência de classe Sociedade de classes* Proletariado Movimento operário* Socialismo* Marxismo* Internacional operária

6.1.AS TRANSFORMAÇÕES ECONÓMICAS NA EUROPA E NO MUNDO


1. As transformações económicas na Europa e no Mundo
1.1. A expansão da revolução industrial - Novos inventos e novas fontes de energia; a ligação ciência- -técnica.
- Concentração industrial e bancária; racionalização do trabalho.
1.2. A geografia da industrialização - A hegemonia inglesa. A afirmação de novas potências; a permanência de formas de economia tradicional.
1.3. A agudização das diferenças 
- A confiança nos mecanismos auto-reguladores do mercado. 
As crises do capitalismo. 
- O mercado internacional e a divisão internacional do trabalho. 

Progressos cumulativos Capitalismo industrial* Estandardização Livre-cambismo Crise cíclica

5.5.O LEGADO DO LIBERALISMO NA PRIMEIRA DO SÉCULO XIX

5. O legado do liberalismo na primeira metade do século XIX
5.1. O Estado como garante da ordem liberal; a secularização das instituições; o cidadão, actor político. 
O direito à propriedade e à livre iniciativa. 
Os limites da universalidade dos direitos humanos: a problemática da abolição da escravatura. 
5.2. O romantismo, expressão da ideologia liberal: revalorização das raízes históricas das nacionalidades; exaltação da liberdade; a explosão do sentimento nas artes plásticas, na literatura e na música.

Liberalismo económico*
Romantismo
Época contemporânea

5.4.A IMPLANTAÇÃO DO LIBERALISMO EM PORTUGAL

4. A implantação do liberalismo em Portugal 
4.1. Antecedentes e conjuntura (1807 a 1820). 
4.2. A revolução de 1820 e as dificuldades de implantação da ordem liberal (1820-1834); precariedade da legislação vintista de carácter socioeconómico; desagregação do império atlântico. 
Constituição de 1822 e Carta Constitucional de 1826. 
4.3. O novo ordenamento político e socioeconómico (1834- -1851): importância da legislação de Mouzinho da Silveira e dos projectos setembrista e cabralista.

 Carta constitucional* Vintismo Cartismo Setembrismo Cabralismo

5.3.A GEOGRAFIA DOS MOVIMENTOS REVOLUCIONÁRIOS NA PRIMEIRA METADE DO SÉCULO XIX: AS VAGAS REVOLUCIONÁRIAS LIBERAIS E NACIONAIS


3. A geografia dos movimentos revolucionários na primeira metade do século XIX: as vagas revolucionárias liberais e nacionais.

5.2.A REVOLUÇÃO FRANCESA- PARADIGMA DAS REVOLUÇÕES LIBERAIS E BURGUESAS

2. A revolução francesa – paradigma das revoluções liberais e burguesas
2.1. A França nas vésperas da revolução.
2.2. Da Nação soberana ao triunfo da revolução burguesa: a desagregação da ordem social de Antigo Regime; a monarquia constitucional; a obra da Convenção; o regresso à paz civil e a nova ordem institucional e jurídica.

Monarquia constitucional* Soberania nacional* Sistema representativo* Estado laico Sufrágio censitário

5.1. A REVOLUÇÃO AMERICANA- UMA REVOLUÇÃO FUNDADORA

1. A revolução americana, uma revolução fundadora
- Nascimento de uma nação sob a égide dos ideais iluministas.

Revolução liberal* Constituição*

4.4.CONSTRUÇÃO DA MODERNIDADE EUROPEIA

4. Construção da modernidade europeia
4.1. O método experimental e o progresso do conhecimento do homem e da natureza.
4.2. A filosofia das Luzes: apologia da razão, do progresso e do valor do indivíduo; defesa do direito natural, do contrato social e da separação dos poderes.
4.3. Portugal - o projecto pombalino de inspiração iluminista: modernização do Estado e das instituições; ordenação do espaço urbano; a reforma do ensino.

Iluminismo*

4.3. TRIUNFO DOS ESTADOS E DINÂMICAS ECONÓMICAS NOS SÉCULOS XVII E XVIII

3. Triunfo dos Estados e dinâmicas económicas nos séculos XVII e XVIII
 3.1. Reforço das economias nacionais e tentativas de controlo do comércio; o equilíbrio europeu e a disputa das áreas coloniais. 
3.2. A hegemonia económica britânica: condições de sucesso e arranque industrial. 
3.3. Portugal – dificuldades e crescimento económico
 - Da crise comercial de finais do século XVII à apropriação do ouro brasileiro pelo mercado britânico. 
- A política económica e social pombalina. 
A prosperidade comercial de finais do século XVIII.

Capitalismo comercial* Proteccionismo* Mercantilismo* Balança comercial* Exclusivo colonial Companhia monopolista Comércio triangular Tráfico negreiro Bandeirante Manufactura Bolsa de Valores Mercado nacional Revolução industrial*

4.2.A EUROPA DOS ESTADOS ABSOLUTOS E A EUROPA DOS PARLAMENTOS

2. A Europa dos Estados absolutos e a Europa dos parlamentos
2.1. Estratificação social e poder político nas sociedades de Antigo Regime 
- A sociedade de ordens assente no privilégio e garantida pelo absolutismo régio de direito divino. Pluralidade de estratos sociais, de comportamentos e de valores. 
Os modelos estéticos de encenação do poder.
- Sociedade e poder em Portugal: preponderância da nobreza fundiária e mercantilizada. 
Criação do aparelho burocrático do Estado absoluto no século XVII. 
O absolutismo joanino. 
2.2. A Europa dos parlamentos: sociedade e poder político
- Afirmação política da burguesia nas Províncias Unidas, no século XVII.
Grotius e a legitimação do domínio dos mares.
 - Recusa do absolutismo na sociedade inglesa; Locke e a justificação do parlamentarismo.
Antigo Regime* Monarquia absoluta* Ordem/estado* Estratificação social* Mobilidade social Sociedade de corte Parlamento*

4.1.POPULAÇÃO DA EUROPA NOS SÉCULOS XVII E XVIII: CRISES E CRESCIMENTO

1. População da Europa nos séculos XVII e XVIII: crises e crescimento

Crise demográfica
Economia pré-industrial*

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

MEMÓRIA - LISBOA,CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA

Portaria de 9 Abril de 1920-Publicada pelos Ministérios da Guerra, Marinha e das Colónias, a Comissão do Monumento Nacional aos Mortos da Grande Guerra em Lisboa
Comissão do Monumento Nacional aos Mortos da Grande Guerra Memória | Lisboa, Câmara Municipal de Lisboa
O Presidente da República no lançamento da primeira pedra de construção do monumento aos mortos da Grande Guerra, a 9 de Abril de 1920I
ILUSTRAÇÃO PORTUGUESA, N.739, 19.04.1920, P.279.

Organizada por portaria de 9 de Abril de 1920, publicada pelos ministérios da Guerra, da Marinha e das Colónias, a Comissão do Monumento Nacional aos Mortos da Grande Guerra destinava-se a angariar fundos para assegurar a construção de monumentos memoriais, tendo desempenhado um papel de relevo na edificação do Monumento Nacional aos Mortos da Grande Guerra em Lisboa.
Túmulo do Soldado Desconhecido Memória | Batalha, Mosteiro de Nossa Senhora da Vitória
Homenagens aos soldados desconhecidos 
ILUSTRAÇÃO PORTUGUESA, N. 791, 16.04.1921, P. 244.

 Em 1921, no dia 9 de Abril, seriam depositados no Templo da Pátria, criado no Mosteiro de Nossa Senhora da Vitória, dois soldados portugueses não identificados, provenientes das frentes europeia e africana, simbolizando os heróis anónimos que o conflito vitimou.
Instalados na Sala do Capítulo do mosteiro, são, desde então, acompanhados pela “Chama Eterna” da Pátria, pelo simbólico Cristo das Trincheiras e por uma guarda permanente do Exército.
 Monumento Nacional aos Mortos da Grande Guerra Memória | Lisboa, Avenida da Liberdade Inauguração do Monumento Nacional aos Mortos na Grande Guerra no 13.º aniversário do armistício.
ILUSTRAÇÃO, N. 142, 15.11.1931, P.19.

 Inaugurado em Novembro de 1931, foi projectado por Guilherme Rebelo de Andrade e Carlos Rebelo de Andrade, com esculturas de Maximiano Alves. De cada lado da base dois colossos sustentam com esforço a figura da Pátria, que coroa um soldado das trincheiras, ajoelhado de frente. Inscreve-se na pedra a frase da autoria do poeta-soldado Augusto Casimiro: “Ao serviço da Pátria/ O esforço da Grei”.
 O Monumento projectado por Teixeira Lopes 

 Projectado pelo escultor Teixeira Lopes, foi inaugurado em Novembro de 1928 por iniciativa da Comissão dos Padrões da Grande Guerra.
Possui um enorme simbolismo, sendo resultado de um grande esforço de preservação da memória dos combatentes que caíram na frente europeia. Constituído por um complexo conjunto escultórico, representa as ruínas de uma igreja gótica e a figura feminina da Pátria, de bandeira e espada na mão, que incita um soldado em presença da figura da Morte.

 Cemitério Militar Português de Richebourg l'Avoué Cemitério | França, Richebourg l'Avoué
Cemitério Português de Richebourg  de IVAN PACHEKA

 Patrocinado pela Comissão Portuguesa das Sepulturas de Guerra, este cemitério português, construído na comuna francesa de Pas-de-Calais nos anos 30, segundo o projecto do arquitecto Tertuliano Lacerda Marques, reúne 1831 militares mortos na frente europeia durante a I Guerra Mundial. Integra ainda um grande memorial, o Altar da Pátria, destinado a revalorizar o ideal do patriotismo e a sacralizar a memória dos que caíram em defesa do país.

sábado, 26 de julho de 2014

MÓDULO 4: CONTEXTUALIZAÇÃO

CONTEXTUALIZAÇÃO
Numa Europa essencialmente agrícola e tecnologicamente pouco avançada, o número de homens flutua, acompanhando os ciclos económicos: em épocas de prosperidade, a população cresce; diminui ou estagna nos períodos de recessão.
No século XVII, fizeram-se sentir os efeitos de uma crise económica acentuada, de uma grande turbulência política e de frequentes tumultos sociais.
 Foi um tempo marcado pela fome, pela doença e pela guerra. 
Esta “trilogia negra”, que regressou em força após o intervalo representado pelo século XVI, tornou a morte mais próxima e os nascimentos mais raros.
 Sucederam-se, intensas e frequentes, as crises demográficas da Europa pré-industrial.
Em meados do século XVIII, este ciclo negativo termina dando lugar a um período de crescimento populacional que não mais se inverterá. 
A Revolução Industrial aproxima-se, trazendo consigo um sistema económico e um modelo demográfico inteiramente novos.

Une histoire d'Humanité - 3 - La première guerre mondiale


quarta-feira, 23 de julho de 2014

PORTUGAL: DA MONARQUIA CONSTITUCIONAL À REPÚBLICA

Discurso de Afonso Costa, deputado republicano, na Câmara dos Deputados
(20 de novembro de 1906)

As consequências [dos costumes e do estado da nossa administração], que o Sr. ministro não quis denunciar-nos como devia, são bem […] dolorosas: uma dívida pública de perto de 800 milhões de contos de réis*; uma dívida flutuante que vai até 72 milhões de contos de réis; impostos que têm sempre aumentado, até quase quintuplicarem, de 1852 para cá; e, por outro lado, o país sem instrução, nem exército, nem defesa das costas e das fronteiras, nem marinha, nem auxílio aos operários, nem nada do que se pede e precisa, porque nem sequer temos estradas, já que as existentes, que nos custaram dezenas de milhares de contos de réis, destruiu-as a triste iniciativa e casmurrice do Sr. João Franco num dos seus ministérios anteriores, não consentindo nas reparações necessárias, e inutilizando assim um importante capital nacional que, pelo contrário, era mister valorizar e aumentar. [...]
Os costumes da administração deram nisto: o país à beira da ruína; o desgraçado consumidor a braços com o imposto de consumo, que o leva à tuberculose e à miséria; o contribuinte cada dia mais incapacitado de pagar as contribuições sempre crescentes; o proprietário disposto a abandonar as suas terras […].
Requeri […] que me fossem enviados todos os esclarecimentos possíveis acerca dos chamados «adiantamentos» à casa real. [...] O governo […] recusou-se a dar qualquer informação a este respeito; […] o país está, não só profundamente alarmado, mas profundamente irritado e resolutamente decidido a não consentir nos propósitos do governo a este respeito. […]
Além do que está determinado na lei, isto é, 525 mil contos de réis por ano, nenhuma outra quantia, qualquer que seja a sua denominação ou natureza, pode ser abonada à família real.
Se alguma foi abonada, […] foi retirada fraudulentamente dos cofres do Estado. […]
O arrependimento do rei ficou bem claro, afirmando, ainda antes de estar regularizada a sua situação, ter restituído o que indevidamente recebeu […].
A Nação ordena, e declara indispensável, que essas pessoas reponham as quantias desviadas, com todos os juros, sem exceção de uma só verba [...]. E mais ordena o povo, solenemente, que, logo que tudo esteja pago, diga o Sr. presidente do conselho ao rei:
– Retire-se, Senhor, saia do país, para não ter de entrar numa prisão, em nome da lei!
(A agitação aumenta progressivamente. Todos os deputados estão de pé.)
Por muito menos crimes do que os cometidos por D. Carlos I, rolou no cadafalso, em
França, a cabeça de Luís XVI. (Grande sussurro e agitação.)
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* 1 conto de réis = 1000 escudos (cerca de 5 euros).

A ERA INDUSTRIAL: TRANSFORMAÇÕES NA EUROPA E NO MUNDO

O proprietário rural inglês Thomas William Coke,
pintura de Thomas Weaver (cerca de 1807)

Description
THOMAS WILLIAM COKE M.P. FOR NORFOLK INSPECTING SHEEP by Thomas Weaver (1774-1843) from Gunby Hall Photographed in 1991, post-conservation. Property Name Gunby Hall Estate NTPL Ref. No. 27528
Region East Midlands

GRUPO I
3
Versão 1: (D); (C); (A); (E); (B)
 Ordene cronologicamente os seguintes acontecimentos relativos ao movimento operário. Escreva, na folha de respostas, a sequência correta das letras.
 (A) Formação dos primeiros sindicatos na Grã-Bretanha e organização de greves.
(B) Criação da II Internacional (ou Internacional Operária e Socialista), em Paris.
(C) Destruição de máquinas pelos operários, num movimento não organizado de reação à exploração.
(D) Nascimento do operariado industrial, na Grã-Bretanha, na sequência do êxodo rural.
(E) Publicação do Manifesto do Partido Comunista, de Marx e Engels, em Londres.

terça-feira, 24 de junho de 2014

A CONSTRUÇÃO DO LIBERALISMO EM PORTUGAL: ANTECEDENTES E DIFICULDADES


D Isabel Vargues e Luís Reis Torgal, «Da revolução à contra-revolução: vintismo, cartismo, absolutismo. O exílio político», in José Mattoso (dir.), História de Portugal, vol. 5, Lisboa, Círculo de Leitores, 1993, p. 82 (adaptado)

A CONSTRUÇÃO DO LIBERALISMO EM PORTUGAL: ANTECEDENTES E DIFICULDADES


In António Pires Nunes, «A Primeira Invasão Francesa», in Manuel Themudo Barata e Nuno Severiano Teixeira (dir.), Nova História Militar de Portugal, vol. 3, Lisboa, Círculo de Leitores, 2004, p. 44

AS SOCIEDADES DE ANTIGO REGIME: ESTRATIFICAÇÃO SOCIAL, PODER POLÍTICO E DINÂMICAS ECONÓMICAS

AS SOCIEDADES DE ANTIGO REGIME: ESTRATIFICAÇÃO SOCIAL, PODER POLÍTICO E DINÂMICAS ECONÓMICAS
Memórias de um membro* do primeiro Conselho reunido por Luís XIV (Vincennes, 1661)
 Nós éramos oito, a saber: o senhor chanceler, o senhor superintendente, meu pai [secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros], o senhor de Lionne, o senhor de La Vrillière, o senhor du Plessis-Guénégaud, o senhor Le Tellier e eu*. O rei descobriu-se e voltou a pôr o seu chapéu. Mantendo-se de pé diante da sua cadeira, dirigiu a palavra ao senhor chanceler: – Senhor, mandei-vos reunir com os meus ministros e secretários de Estado para vos dizer que, até agora, me aprouve deixar governar os meus negócios pelo falecido senhor cardeal [Mazarino]; é tempo de ser eu próprio a governá-los. Vós me ajudareis com os vossos conselhos, quando vo-los pedir. Excetuando o uso corrente do selo, em que nada pretendo mudar, peço-vos e ordeno-vos, senhor chanceler, que nada seleis por ordem que não seja minha e sem me terdes falado no caso, salvo se um secretário de Estado vos levar [os documentos] da minha parte. […] Em seguida, o rei voltou-se para nós e disse-nos: – E vós, meus secretários de Estado, proíbo-vos de assinar seja o que for, nem que seja um salvo-conduto ou passaporte, sem minha ordem, e [ordeno-vos] que me presteis contas, a mim próprio, diariamente, [dos assuntos a cargo]. […] E a vós, senhor superintendente, já vos expliquei as minhas vontades; peço-vos que vos sirvais de Colbert, que o falecido senhor cardeal me recomendou. […] Depois o rei acrescentou: – A face do teatro muda. No governo do meu Estado, na administração das minhas finanças e nas negociações diplomáticas, terei outros princípios, diferentes dos do falecido senhor cardeal. Sabeis as minhas vontades, resta-vos agora, senhores, executá-las. Mais não disse, e o Conselho separou-se. Ao sair deste primeiro Conselho, no qual Sua Majestade começou verdadeiramente a governar o Estado por si mesmo, fui a correr assistir ao acordar da rainha-mãe. 

* Louis-Henri de Loménie, conde de Brienne, secretário de Estado adjunto dos Negócios Estrangeiros de 1658 a 1663.

segunda-feira, 16 de junho de 2014

PROGRAMA : MÓDULO 4-5-6

Conteúdos programáticos do 11.º ano

Eis os conteúdos programáticos do 11.º ano que fazem parte do Programa de História A, organizados em módulos, e que serão objeto explícito de avaliação no exame nacional, a par dos de 12.º ano.
 Os conteúdos a negrito são de aprofundamento.
Módulo 4 – A Europa nos séculos XVII e XVIII – sociedade, poder e dinâmicas coloniais (Vol.1)
  1. População da Europa nos séculos XVII e XVIII: crises e crescimento
2. Europa dos Estados absolutos e a Europa dos parlamentos
2.1. Estratificação social e poder político nas sociedades de Antigo Regime
A sociedade de ordens assente no privilégio e garantida pelo absolutismo régio de direito divino. Pluralidade de estratos sociais, de comportamentos e de valores. Os modelos estéticos de encenação do poder.         
- Sociedade e poder em Portugal: preponderância da nobreza fundiária e mercantilizada. Criação do aparelho burocrático do Estado absoluto no século XVII. O absolutismo joanino.
2.2. A Europa dos parlamentos: sociedade e poder político
- Afirmação política da burguesia nas Províncias Unidas, no século XVII. Grotius e a legitimação do domínio dos mares.
- Recusa do absolutismo na sociedade inglesa; Locke e a justificação do parlamentarismo.
3. Triunfo dos Estados e dinâmicas económicas nos séculos XVII e XVIII
3.1. O reforço das economias nacionais e tentativas de controlo do comércio.Reforço das economias nacionais: o Mercantilismo em França e o sistema mercantil em Inglaterra. O equilíbrio europeu e a disputa das áreas coloniais.
3.2. A hegemonia económica britânica: condições de sucesso e arranque industrial (os progressos agrícolas; o crescimento demográfico e a urbanização; a criação de um mercado nacional; o alargamento do mercado externo; o sistema financeiro. O arranque industrial (o setor algodoeiro; a metalurgia; a força do vapor; um tempo de mudança.
3.3. Portugal – dificuldades e crescimento económico
Da crise comercial de finais do século XVII à apropriação do ouro brasileiro pelo mercado britânico (o surto manufatureiro; a inversão da conjuntura e a descoberta do ouro brasileiro; a apropriação do ouro brasileiro pelo mercado britânico).
A política económica e social pombalina. A prosperidade comercial de finais do século XVIII.
4. Construção da modernidade europeia
4.1. O método experimental e o progresso do conhecimento do homem e da natureza.
4.2. A filosofia das Luzes: apologia da razão, do progresso e do valor do indivíduo; defesa do direito natural, do contrato social e da separação dos poderes.
4.3. Portugal - o projeto pombalino de inspiração iluminista: modernização do Estado e das instituições; ordenação do espaço urbano; a reforma do ensino.
Módulo 5 – O Liberalismo – Ideologia e Revolução, modelos e práticas nos séculos XVIII e XIX (Vol.2)
1. A revolução americana, uma revolução fundadora
- Nascimento de uma nação sob a égide dos ideais iluministas.
2. A revolução francesa – paradigma das revoluções liberais e burguesas
2.1. A França nas vésperas da revolução.
2.2. Da Nação soberana ao triunfo da revolução burguesa: a desagregação da ordem social de Antigo Regime; a monarquia constitucional; a obra da Convenção; o regresso à paz civil e a nova ordem institucional e jurídica.
3. A geografia dos movimentos revolucionários na primeira metade do século XIX: as vagas revolucionárias liberais e nacionais.
4. A implantação do liberalismo em Portugal
4.1. Antecedentes e conjuntura (1807 a 1820).
4.2. A revolução de 1820 e as dificuldades de implantação da ordem liberal (1820-1834); precariedade da legislação vintista de caráter socioeconómico; desagregação do império atlântico. Constituição de 1822 e Carta Constitucional de 1826.
4.3. O novo ordenamento político e socioeconómico (1834-1851): importância da legislação de Mouzinho da Silveira e dos projetos setembrista e cabralista.
5. O legado do liberalismo na primeira metade do século XIX
5.1. O Estado como garante da ordem liberal; a secularização das instituições; o cidadão, ator político. O direito à propriedade e à livre iniciativa. Os limites da universalidade dos direitos humanos: a problemática da abolição da escravatura.
5.2. O romantismo, expressão da ideologia liberal: revalorização das raízes históricas das nacionalidades; exaltação da liberdade; a explosão do sentimento nas artes plásticas, na literatura e na música.
Módulo 6 – A civilização industrial – economia e sociedade; nacionalismos e choques imperialistas (Vol.3)
1. As transformações económicas na Europa e no Mundo
1.1.  A expansão da revolução industrial
- Novos inventos e novas fontes de energia; a ligação ciência-técnica.
Concentração industrial e bancária; racionalização do trabalho.
1.2.  A geografia da industrialização
- A hegemonia inglesa. A afirmação de novas potências; a permanência de formas de economia tradicional.
1.3.  A agudização das diferenças
A confiança nos mecanismos autorreguladores do mercado. As crises do capitalismo.
O mercado internacional e a divisão internacional do trabalho.
2. A sociedade industrial e urbana
2.1. A explosão populacional; a expansão urbana e o novo urbanismo; migrações internas e emigração.
2.2. Unidade e diversidade da sociedade oitocentista
- A condição burguesa: proliferação do terciário e incremento das classes médias; valores e comportamentos.
- A condição operária: salários e modos de vida. Associativismo e sindicalismo; as propostas socialistas de transformação revolucionária da sociedade.
3. Evolução democrática, nacionalismo e imperialismo
3.1. As transformações políticas
A evolução democrática do sistema representativo; os excluídos da democracia representativa.
- As aspirações de liberdade nos Estados autoritários e os movimentos de unificação nacional.
3.2. Os afrontamentos imperialistas: o domínio da Europa sobre o Mundo.
4. Portugal, uma sociedade capitalista dependente
A Regeneração entre o livre-cambismo e o protecionismo (1850-80): o desenvolvimento de infraestruturas; a dinamização da atividade produtiva; a necessidade de capitais e os mecanismos da dependência.
Entre a depressão e a expansão (1880-1914): a crise financeira de 1880-90 e o surto industrial de final de século.
As transformações do regime político na viragem do século: os problemas da sociedade portuguesa e a contestação da monarquia; a solução republicana e parlamentar – a Primeira República.
5. Os caminhos da cultura
A confiança no progresso científico; avanço das ciências exatas e emergência das ciências sociais. A progressiva generalização do ensino público.
O interesse pela realidade social na literatura e nas artes – as novas correntes estéticas na viragem do século.
Portugal: o dinamismo cultural do último terço do século.

terça-feira, 6 de maio de 2014

Implantação da República

A República Portuguesa foi proclamada em Lisboa a 5 de outubro de 1910.
Ilustração alusiva à Proclamação da República Portuguesa
 5 de outubro de 1910
Nesse dia foi organizado um governo provisório, que tomou o controlo da administração do país, chefiado por Teófilo Braga, um dos teorizadores do movimento republicano nacional. Iniciava-se um processo que culminou na implantação de um regime republicano, que definitivamente afastou a monarquia.
Este governo, pelos decretos de 14 de março, 5, 20 e 28 de abril de 1911, impôs as novas regras da eleição dos deputados da Assembleia Constituinte, reunida pela primeira vez a 19 de junho desse ano, numa sessão onde foi sancionada a revolução republicana; foi abolido o direito da monarquia; e foi decretada uma república democrática, que veio a ser dotada de uma nova Constituição, ainda em 1911.
 A implantação da República é resultante de um longo processo de mutação política, social e mental, onde merecem um lugar de destaque os defensores da ideologia republicana, que conduziram à formação do Partido Republicano Português (PRP), no final do século XIX.
O Ultimato inglês, de 11 de janeiro de 1890, e a atitude da monarquia portuguesa perante este ato precipitaram o desenvolvimento deste partido no nosso país.
De 3 de abril de 1876, quando foi eleito o Directório Republicano Democrático, até 1890, altura em que se sentia a reação contra o Ultimato e a crítica da posição da monarquia, a oposição ao regime monárquico era heterogénea e desorganizada.
Contudo a "massa eleitoral" deste partido conseguiu uma representação no Parlamento em 1879, apesar de pouco significativa, numa altura em que a oposição ao regime era partilhada nomeadamente com os socialistas, também eles pouco influentes entre a população.
Em 1890, o partido surgiu quase do vazio, para um ano depois do Ultimato publicar um manifesto, elaborado pelo Diretório, em que colaboraram: Azevedo e Silva; Bernardino Pinheiro; Francisco Homem Cristo; Jacinto Nunes; Manuel de Arriaga e Teófilo Braga. Este manifesto saiu a 11 de janeiro de 1891, umas semanas antes da tentativa falhada de implantar a República de 31 de janeiro.
Após o desaire desta tentativa, o partido enfrentou grandes dificuldades; no entanto, a 13 de outubro de 1878, fora eleito o primeiro representante republicano, o deputado José Joaquim Rodrigues de Freitas.
Os representantes republicanos, no primeiro período da sessão legislativa de 1884, eram José Elias Garcia e Manuel de Arriaga. No segundo período foi a vez de Elias Garcia e Zéfimo Consiglieri Pedroso. Estes dois últimos estiveram também nas sessões de 1885 a 1889. Para o primeiro período da sessão legislativa de 1890 foram eleitos os deputados Rodrigues de Freitas e José Maria Latino Coelho, e para o segundo período dessa sessão Bernardino Pereira Pinheiro, Elias Garcia, Latino Coelho e Manuel de Arriaga. Na sessão de 1891, ano em que faleceram Elias Garcia (22 de abril) e Latino Coelho (29 de agosto) pontificavam os quatro deputados da sessão anterior; na de 1892 foram Bernardino Pinheiro, Manuel de Arriaga e Eduardo de Abreu; na de 1893 Eduardo Abreu, Francisco Teixeira de Queirós e José Jacinto Nunes; e passado um ano, em 1894, o mesmo Eduardo de Abreu e Francisco Gomes da Silva. Desta data e até 1900 não houve mais representação republicana. Nesta fase, em que esteve afastado do Parlamento, o partido empenhou-se na sua organização interna.
Nos últimos quinze anos de vida da monarquia portuguesa o Directório do Porto e o P.R.P., apesar de algumas divergências, trabalharam em conjunto. Na cidade do Porto o periódico
República - Episódio 2 (RTP 1 HD)
A Voz Pública desempenhou um papel importante em prol da propagação dos ideais republicanos, tal como os de Duarte Leite, lente da Academia Politécnica. Em Lisboa circulavam O Mundo, desde 1900, e A Luta, desde 1906.
Após um período de grande repressão, o movimento republicano entrou de novo na corrida das legislativas em 1900, conseguindo quatro deputados: Afonso Costa, Alexandre Braga, António José de Almeida e João Meneses. Nas eleições de 5 de abril de 1908, a última legislativa na vigência da monarquia, foram eleitos, além dos quatro deputados das eleições transatas, Estêvão Vasconcelos, José Maria de Moura Barata e Manuel de Brito Camacho.
A implantação do republicanismo entre o eleitorado crescia de forma evidente.
Nas eleições de 28 de agosto de 1910 o partido teve um resultado arrasador, elegendo dez deputados por Lisboa.
E a 5 de outubro desse ano era proclamada a República Portuguesa.
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Regicídio


O regicídio de 1 de Fevereiro de 1908 
visto pela imprensa internacional
 (
Le petit journal, Paris)
A violência da oposição à ditadura de João Franco criara as condições propícias a uma tentativa revolucionária republicana.
A 21 de janeiro de 1908 são presos, como suspeitos de conspiração, França Borges, João Chagas, Alfredo Leal e Vítor de Sousa, e, a 28 desse mês, fracassa uma tentativa revolucionária.
Foram presos, como implicados na intentona, entre outros, Afonso Costa, Egas Moniz, Álvaro Pope e o visconde de Ribeira Brava.
O Governo resolve então intensificar a repressão.
Prepara um decreto que lhe permite expulsar do país ou deportar para o ultramar os culpados de crime contra a segurança do Estado.
Em 31 desse mês, o ministro da Justiça Teixeira de Abreu regressa de Vila Viçosa, onde se encontrava a família real, com o decreto assinado.D. Carlos, no dia seguinte, 1 de fevereiro, regressa a Lisboa acompanhado da família real.
Tendo desembarcado no Terreiro do Paço, seguiam numa carruagem aberta para o Paço das Necessidades.
A carruagem real roda lentamente junto da penúltima arcada do lado ocidental do Terreiro do Paço. Subitamente, rompendo entre o cordão de polícias e população, um homem de revólver em punho põe o pé no estribo traseiro da carruagem real e dispara à queima-roupa contra o rei, atingindo-o com dois tiros na cabeça.
A carruagem segue à desfilada pela rua do Arsenal, quando um outro indivíduo, mais adiante, dispara uma carabina que trazia oculta contra D. Luís Filipe, que segurava um revólver, matando-o.
D. Manuel é atingido num braço.
Apenas a rainha D. Amélia sai ilesa.
O pânico e o tiroteio generalizam-se.
O primeiro regicida terá sido morto pelo príncipe D. Luís Filipe. O segundo é morto pela polícia.
Os regicidas foram Alfredo Costa, de 28 anos, caixeiro de profissão e Manuel Buíça, de 32 anos, professor primário, ambos republicanos.
episódio que recorda o último dia vivido pelo Rei D. Carlos e seu filho primogénito Luís Filipe. O regicídio foi o principio do fim anunciado da monarquia em Portugal.

Antecedentes da Implantação da República em Portugal

1889-1908 Reinado de D. Carlos 
1861-1889 Reinado de D. Luís
1889-1908 Reinado de D. Carlos
1908-1910 Reinado de D. Manuel II
CRONOLOGIA:
Ano Acontecimento
1889 Portugal atravessa um período de grave crise económica e social.
 1890
 11 de Janeiro - Ultimato de Inglaterra.
 1891
 31 de Janeiro - A primeira revolta destinada a implantar a república é desencadeada no Porto, mas fracassa.
 1897
 Constituição da Carbonária Portuguesa.
 1905
 Visita a Lisboa do presidente da república francesa Émile Loubet. Os republicanos aproveitam para organizar manifestações a favor da república.
 1906
 O rei D. Carlos encarrega João Franco de formar governo.
 1907
 Para evitar as críticas ao governo por parte dos deputados, João Franco convence o rei a dissolver a Assembleia e a não convocar novas eleições, passando a governar em ditadura.
 O descontentamento aumenta porque o governo de João Franco proíbe jornais e manifestações e manda perseguir e prender os opositores, em particular os republicanos.
 Vários dirigentes do PRP que pertenciam à Maçonaria contactam dirigentes da Carbonária com o objectivo de organizarem em conjunto uma revolução destinada a derrubar a monarquia e implantar a república.
 1908
 28 de Janeiro - Tentativa de revolução republicana em Lisboa é denunciada e fracassa.
Várias personalidades republicanas são presas e condenadas ao degredo.
 1 de Fevereiro - Regicídio: o rei D. Carlos e o príncipe herdeiro são assassinados por dois elementos da Carbonária, Manuel Buiça e Alfredo Costa.