CRISE POLÍTICO-SOCIAL E EMERGÊNCIA DAS IDEIAS REPUBLICANAS
1- A CRISE DO ROTATIVISMO:
1.1- Através do rotativismo, os partidos monárquicos (Regenerador e Progressista) manipulavam ,em seu favor, as eleições e a vida política em geral.
1.2- A imagem da classe política via-se desgastada pela falta de um programa coerente de governo, pela incompetência de muitos dos seus elementos, pelas rivalidades e interesses mesquinhos.
1.3- Os governos e o próprio rei, que os nomeava, eram alvo de acesas críticas.
2- A CRISE SOCIAL:
2.1- Cerca de 1880, devido à debilidade económica, grandes contingentes de emigrantes rumaram sobretudo para o Brasil (10.000 em 1870 para 18.000 em 1880).
2.2- Nas cidades, proliferava um operariado miserável, pobremente alojado e alimentado e analfabeto.
2.3 – As classes médias, ávidas de promoção social e participação política, viam também o seu estatuto remuneratório Inflacionado.
2.4- Em suma, com excepção da alta burguesia, conotada com o poder político, o descontentamento era geral e havia um clima propício aos projectos de mudança como o republicanismo e o socialismo.
3- A PROPAGANDA REPUBLICANA:
3.1- O Partido Republicano, fundado em 1876, capitalizava em seu favor a crise económica e o descrédito em que se encontravam os partidos do rotativismo monárquico e lançava violentas críticas ao rei.
3.2- A expressão eleitoral do PRP á crescendo e, com ela, o clima de exaltação patriótica que atraía numeroso público aos comícios.
4- A QUESTÃO COLONIAL E O ULTIMATO INGLÊS:
4.1- As pretensões africanas de Portugal, expressas no Mapa Cor-de-Rosa, chocavam frontalmente com a intenção inglesa de formar uma faixa contínua de território no sentido Norte-Sul (“Do Cabo ao Cairo”).
4.2- Em 11 de Janeiro de 1890, recebeu o Ultimato britânico em que se impunha, sob pena de corte diplomático, a imediata retirada das forças portuguesas da zona em disputa.
4.3- O Governo monárquico cedeu às exigências britânicas o que provocou a mobilização da opinião pública e a eclosão, em 31 de Janeiro de 1891, da primeira tentativa de derrube da monarquia.
5- DO REFORÇO DO PODER REAL À IMPLANTAÇÃO DA REPÚBLICA:
5.1- Face ao clima de agitação política e social (greves e tumultos de rua) o rei D. Carlos nomeia, em 1906, João Franco como chefe do governo (franquismo)
5.2- João Franco convence o rei a dissolver o Parlamento (Cortes) e começa a governar “em ditadura” a partir de Abril de 1907.
5.3- No dia 1 de Fevereiro de 1908 dá-se o assassinato do rei D. Carlos e do príncipe herdeiro D. Luís Filipe (regicídio), levando à colocação no trono do príncipe D. Manuel (D. Manuel II).
5.4- No dia 5 de Outubro de 1910 é derrubada a monarquia e implantada a Primeira República Portuguesa (1910-1926).
1- A CRISE DO ROTATIVISMO:
1.1- Através do rotativismo, os partidos monárquicos (Regenerador e Progressista) manipulavam ,em seu favor, as eleições e a vida política em geral.
1.2- A imagem da classe política via-se desgastada pela falta de um programa coerente de governo, pela incompetência de muitos dos seus elementos, pelas rivalidades e interesses mesquinhos.
1.3- Os governos e o próprio rei, que os nomeava, eram alvo de acesas críticas.
2- A CRISE SOCIAL:
2.1- Cerca de 1880, devido à debilidade económica, grandes contingentes de emigrantes rumaram sobretudo para o Brasil (10.000 em 1870 para 18.000 em 1880).
2.2- Nas cidades, proliferava um operariado miserável, pobremente alojado e alimentado e analfabeto.
2.3 – As classes médias, ávidas de promoção social e participação política, viam também o seu estatuto remuneratório Inflacionado.
2.4- Em suma, com excepção da alta burguesia, conotada com o poder político, o descontentamento era geral e havia um clima propício aos projectos de mudança como o republicanismo e o socialismo.
3- A PROPAGANDA REPUBLICANA:
3.1- O Partido Republicano, fundado em 1876, capitalizava em seu favor a crise económica e o descrédito em que se encontravam os partidos do rotativismo monárquico e lançava violentas críticas ao rei.
3.2- A expressão eleitoral do PRP á crescendo e, com ela, o clima de exaltação patriótica que atraía numeroso público aos comícios.
4- A QUESTÃO COLONIAL E O ULTIMATO INGLÊS:
4.1- As pretensões africanas de Portugal, expressas no Mapa Cor-de-Rosa, chocavam frontalmente com a intenção inglesa de formar uma faixa contínua de território no sentido Norte-Sul (“Do Cabo ao Cairo”).
4.2- Em 11 de Janeiro de 1890, recebeu o Ultimato britânico em que se impunha, sob pena de corte diplomático, a imediata retirada das forças portuguesas da zona em disputa.
4.3- O Governo monárquico cedeu às exigências britânicas o que provocou a mobilização da opinião pública e a eclosão, em 31 de Janeiro de 1891, da primeira tentativa de derrube da monarquia.
5- DO REFORÇO DO PODER REAL À IMPLANTAÇÃO DA REPÚBLICA:
5.1- Face ao clima de agitação política e social (greves e tumultos de rua) o rei D. Carlos nomeia, em 1906, João Franco como chefe do governo (franquismo)
5.2- João Franco convence o rei a dissolver o Parlamento (Cortes) e começa a governar “em ditadura” a partir de Abril de 1907.
5.3- No dia 1 de Fevereiro de 1908 dá-se o assassinato do rei D. Carlos e do príncipe herdeiro D. Luís Filipe (regicídio), levando à colocação no trono do príncipe D. Manuel (D. Manuel II).
5.4- No dia 5 de Outubro de 1910 é derrubada a monarquia e implantada a Primeira República Portuguesa (1910-1926).
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