O crescimento muito rápido de algumas cidades (por exemplo, Londres, Paris, Nova Iorque) originou novos problemas que se tornaram um desafio para as chefias municipais e para arquitetos, urbanistas e filantropos.
O novo urbanismo tinha, essencialmente, duas preocupações:
1- criar espaços para a burguesia, “entregando” a cidade àqueles que a tinham criado;- as antigas muralhas são destruídas, rasgam-se avenidas, criam-se infraestruturas (abastecimento de água e iluminação, rede de esgotos), projetam-se espaços para o lazer (óperas, teatros e jardins) criam-se redes de transportes públicos (elétricos e metropolitanos).
Neste processo, a cidade expande-se em extensão (ou em altura, com os primeiros arranha-céus, EUA), relegando as “classes perigosas” para a periferia.2- proporcionar condições de vida mais dignas para os proletários, em geral provincianos desenraizados cujos filhos (a prole) trabalhavam arduamente para aumentar o rendimento doméstico. Vários urbanistas, preocupados com os problemas sociais que atribuíam à deficiente habitação operária, procuraram soluções ideais para integrar harmoniosamente o operário no espaço industrial. Ficaram conhecidos por urbanistas utópicos.
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