quinta-feira, 23 de agosto de 2012

MERCANTILISMO: FRANÇA-INGLATERRA-PORTUGAL

MERCANTILISMO: FRANÇA
O mercantilismo francês foi implementado por Colbert (ministro do rei Luís XIV no século XVII).
A sua política económica, muito dirigista, concedeu o principal relevo ao desenvolvimento das manufacturas como meio de substituir as importações de produtos estrangeiros (da Holanda, da Alemanha, da Itália, etc.) por produtos franceses. O Colbertismo salientou-se, ainda, pelo desenvolvimento da frota mercante e da marinha de guerra e pela criação de companhias monopolistas (associações económicas que tinham o direito exclusivo de comerciar numa dada zona).
MERCANTILISMO: INGLATERRA
Oliver Cromwell (chefe do governo republicano inglês entre 1649 e 1658) encarnou uma faceta do mercantilismo mais flexível, porém, igualmente empenhada na supremacia da economia nacional. As suas medidas económicas centraram-se na valorização da marinha e do setor comercial, através da publicação dos Atos de Navegação.
O sistema financeiro favoreceu o sucesso inglês através das seguintes instituições:
- Bolsa de Londres
-Banco de Inglaterra.
MERCANTILISMO: PORTUGAL
As ideias mercantilistas já haviam chegado a Portugal através da obra de Duarte Ribeiro de Macedo (embaixador em Paris) Discursos sobre a Introdução das Artes no Reyno (1675).
No entanto, foi o Conde da Ericeira (vedor da Fazenda de D. Pedro II, a partir de 1675) quem, actuando como um “Colbert português”, impôs, na prática, a adopção do mercantilismo .
De acordo com o modelo francês, deu um forte impulso às manufacturas para atingir uma balança comercial positiva. As principais medidas do conde da Ericeira foram:
-Estabelecimento de fábricas com privilégios
-Contratação de artífices estrangeiros
-Proteção da produção nacional ( Leis Pragmáticas)
-Desvalorização monetária
-Criação de companhias monopolistas

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