MERCANTILISMO:
FRANÇA
O mercantilismo francês foi
implementado por Colbert (ministro do rei Luís XIV no século XVII).
A sua política económica, muito
dirigista, concedeu o principal relevo ao desenvolvimento das manufacturas como
meio de substituir as importações de produtos estrangeiros (da Holanda, da
Alemanha, da Itália, etc.) por produtos franceses. O Colbertismo salientou-se,
ainda, pelo desenvolvimento da frota mercante e da marinha de guerra e pela
criação de companhias monopolistas (associações económicas que tinham o direito
exclusivo de comerciar numa dada zona).
MERCANTILISMO: INGLATERRA
MERCANTILISMO: INGLATERRA
Oliver Cromwell (chefe do governo
republicano inglês entre 1649 e 1658) encarnou uma faceta do mercantilismo mais
flexível, porém, igualmente empenhada na supremacia da economia nacional. As
suas medidas económicas centraram-se na valorização da marinha e do setor
comercial, através da publicação dos Atos de Navegação.
O sistema financeiro favoreceu o
sucesso inglês através das seguintes instituições:
- Bolsa de Londres
-Banco de Inglaterra.
MERCANTILISMO: PORTUGAL
MERCANTILISMO: PORTUGAL
As ideias mercantilistas já haviam
chegado a Portugal através da obra de Duarte Ribeiro de Macedo (embaixador em
Paris) Discursos sobre a Introdução das Artes no Reyno (1675).
No entanto, foi o Conde da Ericeira
(vedor da Fazenda de D. Pedro II, a partir de 1675) quem, actuando como um “Colbert
português”, impôs, na prática, a adopção do mercantilismo .
De acordo com o modelo francês, deu um
forte impulso às manufacturas para atingir uma balança comercial positiva. As
principais medidas do conde da Ericeira foram:
-Estabelecimento de fábricas com
privilégios
-Contratação de artífices estrangeiros
-Proteção da produção nacional ( Leis
Pragmáticas)
-Desvalorização monetária
-Criação de companhias monopolistas
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