segunda-feira, 27 de agosto de 2012

SEGUNDA METADE DO SÉCULO XIX: ESTILOS ARTÍSTICOS

REALISMO 
Esta corrente afirma uma reação clara aos pressupostos românticos, em vez do culto do eu, propõe a análise da sociedade, contrariando a nostalgia do passado, analisa criticamente a contemporaneidade : por oposição às paisagens dramáticas, representa cenas banais, e as suas personagens não são heróis, mas pessoas simples. 
O desejo de objectividade na arte reflete a aceitação da corrente filosófica positivista. 
O gosto pelo concreto levou a que, na pintura, os artistas Colbert, Milet e Manet representassem cenas do quotidiano: porém, a tentativa de representar exclusivamente o real chocou a sociedade burguesa de então.
 Realismo: a tela Os Britadores de Pedra, de Gustave Courbet (1851), considerada o manifesto do Realismo.
 IMPRESSIONISMO 
Foi da tela de Monet Impressão: Sol Nascente que nasceu o termo impressionistas, utilizado por um crítico, desdenhosamente, para designar o grupo de pintores (de que se salientam Monet, Renoir, Degas) que desafiaramas convenções artísticas da época. 
O Impressionismo procurava captar, em tela, a fugacidade do real. 
Aproximava-se da pintura realista no tratamento de temas vulgares e urbanos, mas aceitava a subjectividade do olhar, transmitida pelos efeitos de luz e pelas cores inesperadas. 
Graças à expansão das vias férreas e à novidade dos tubos de estanho com as cores já preparadas, os pintores impressionistas puderam trocar os ateliers pelo ar livre.
Impressionismo- a pintura Impressão: Sol Nascente, de Claude Monet (1872), cujo título acabaria por dar origem à corrente pictórica.
SIMBOLISMO 
Em reação ao Realismo e Positivismo, a corrente simbolista acentua a impossibilidade de existência de uma só realidade e propõe como alternativa a representação simbólica das ideias, razão por que os seus autores foram denominados simbolistas. 
Gustave Moreau e Puvis de Chavanes souberam criar nas suas telas um ambiente de mistério e de sonho, enquanto Paul Gauguin procurou afastar-se da civilização industrial europeia para procurar, na arte e na vida, um ideal de primitivismo.
 Em Inglaterra, a pintura de Rossetti ou de Burne-Jones (chamada de Pré-Rafaelita por recusar os cânones do Renascimento) pode ser integrada na corrente simbolista pela aproximação ao sobrenatural e pela valorização de ambientes de evasão. 
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ARTE NOVA
Assumindo-se, sobretudo, como um estilo decorativo, a Arte Nova resulta da vontade de imprimir colorido e graciosidade a uma Europa descaracterizada pela industrialização. 
Os artistas da Arte Nova elaboravam jóias refinadas (Lalique), adornavam a entrada para o metropolitano de Paris, ilustravam painéis publicitários com gravuras de mulheres idealizadas entre flores e folhagens (Mucha). 
O requinte e a elegância permitem identificar, rapidamente, todas as facetas da Arte Nova 
Enquanto corrente arquitetónica, a forma ondulada, a aplicação do ferro e a valorização da estrutura como decoração marcaram as obras de Arte Nova, salientando-se as do arquiteto Gaudí, em Barcelona.

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