A Tomada da Bastilha
Sucessão de movimentações políticas, iniciada em 1789, correspondente a um período conturbado da vida política e social da França. Nesse ano, conjugaram-se os efeitos de uma grave crise política (permanente instabilidade governativa), económica (maus anos agrícolas) e social (forte crescimento demográfico) com a debilidade da Coroa francesa nas suas relações tensas com uma Inglaterra forte e a ofensiva da burguesia mercantil citadina que começava a fazer ouvir a sua voz.
É nas Cortes Gerais que o confronto estala, quando a burguesia, organizada como Terceiro Estado, pretende instituir o voto uninominal, o que imediatamente coloca em pânico o rei, tomando o Terceiro Estado a iniciativa de se separar das Cortes e de se erigir em Assembleia Nacional. O agravamento do conflito leva à entrada em cena das massas populares, que tomam de assalto um execrado símbolo do poder real, a prisão da Bastilha, no dia 14 de julho de 1789. A Assembleia Nacional, chamando a si o poder legislativo, procede à abolição dos direitos feudais, determina a venda de bens da Igreja para fazer face às exigências financeiras da crise e emite uma Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão onde se pode ver claramente a influência da Revolução Americana.
Surgem então os primeiros partidos políticos, que dividem entre si o poder, defrontando-se nas ruas e nas reuniões parlamentares. A supremacia dos mais radicais, por cuja iniciativa é proclamada a República, provoca a reação das monarquias europeias, que movem guerra à França, gesto que vem acirrar os ânimos na política interna.
O rei, Luís XVI, julgado pelos parlamentares, é considerado traidor e guilhotinado, o mesmo acontecendo a muitos outros, inclusivamente revolucionários extremamente populares. É o chamado período do Terror, cujos excessos, conjugados com as dificuldades da guerra, provocam uma reação que irá retirar o poder aos radicais, substituídos por elementos mais moderados.
A continuação da guerra e a instabilidade política e social no país conduzem a diversas experiências governativas, que só terminam quando o poder é depositado nas mãos de um cônsul, o general Napoleão Bonaparte, que irá alterar o curso da vida política e social da França, um decénio decorrido sobre o suscitar da revolução.
A Tomada da Bastilha, por Jean-Pierre Louis Laurent Houel. |
É nas Cortes Gerais que o confronto estala, quando a burguesia, organizada como Terceiro Estado, pretende instituir o voto uninominal, o que imediatamente coloca em pânico o rei, tomando o Terceiro Estado a iniciativa de se separar das Cortes e de se erigir em Assembleia Nacional. O agravamento do conflito leva à entrada em cena das massas populares, que tomam de assalto um execrado símbolo do poder real, a prisão da Bastilha, no dia 14 de julho de 1789. A Assembleia Nacional, chamando a si o poder legislativo, procede à abolição dos direitos feudais, determina a venda de bens da Igreja para fazer face às exigências financeiras da crise e emite uma Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão onde se pode ver claramente a influência da Revolução Americana.
Surgem então os primeiros partidos políticos, que dividem entre si o poder, defrontando-se nas ruas e nas reuniões parlamentares. A supremacia dos mais radicais, por cuja iniciativa é proclamada a República, provoca a reação das monarquias europeias, que movem guerra à França, gesto que vem acirrar os ânimos na política interna.
O rei, Luís XVI, julgado pelos parlamentares, é considerado traidor e guilhotinado, o mesmo acontecendo a muitos outros, inclusivamente revolucionários extremamente populares. É o chamado período do Terror, cujos excessos, conjugados com as dificuldades da guerra, provocam uma reação que irá retirar o poder aos radicais, substituídos por elementos mais moderados.
A continuação da guerra e a instabilidade política e social no país conduzem a diversas experiências governativas, que só terminam quando o poder é depositado nas mãos de um cônsul, o general Napoleão Bonaparte, que irá alterar o curso da vida política e social da França, um decénio decorrido sobre o suscitar da revolução.
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