O recurso comum, portanto, para aumentar a nossa riqueza e tesouro é pelo comércio externo, no qual devemos observar esta regra: vender mais aos estrangeiros, anualmente, do que consumimos de seus artigos (...) porque a parte do nosso stock que não nos for devolvida em mercadorias deverá necessariamente ser paga em dinheiro. E qualquer que seja a medida que tomemos para obter a entrada de dinheiro neste reino [Inglaterra], ele só permanecerá connosco se ganharmos na balança comercial.
O comércio externo é a riqueza do soberano, a honra do reino, a nobre vocação dos mercadores, a nossa subsistência e o emprego para os nossos pobres, o melhoramento das nossas terras, a escola dos nossos marinheiros, o nervo da nossa guerra, o terror dos nossos inimigos.
MUN, Thomas, A Riqueza da Inglaterra pelo Comércio Externo, 1622
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