"Ao chegar ao poder, em 1910, os republicanos encontraram uma realidade educativa que nos afastava da maioria dos países europeus. As taxas de analfabetismo rondavam os 75,1 por cento na totalidade, sendo de 81,2 por cento para as mulheres. Perante tal situação, o combate ao analfabetismo impunha-se como objectivo prioritário. (...) A par das Escolas Móveis, o Estado apostou na expansão da rede escolar primária, mas apesar de um relativo crescimento não conseguiu atingir a desejada cobertura de todo o país. Continuaram a existir, principalmente no interior, muitas regiões sem escolas, e as condições materiais do parque escolar também não obtiveram uma considerável melhoria."
PROENÇA, Maria Cândida - A educação, in "História da Primeira República", Tinta da China, 2009.
PROENÇA, Maria Cândida - A educação, in "História da Primeira República", Tinta da China, 2009.
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