quarta-feira, 6 de agosto de 2014

MEMÓRIA - LISBOA,CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA

Portaria de 9 Abril de 1920-Publicada pelos Ministérios da Guerra, Marinha e das Colónias, a Comissão do Monumento Nacional aos Mortos da Grande Guerra em Lisboa
Comissão do Monumento Nacional aos Mortos da Grande Guerra Memória | Lisboa, Câmara Municipal de Lisboa
O Presidente da República no lançamento da primeira pedra de construção do monumento aos mortos da Grande Guerra, a 9 de Abril de 1920I
ILUSTRAÇÃO PORTUGUESA, N.739, 19.04.1920, P.279.

Organizada por portaria de 9 de Abril de 1920, publicada pelos ministérios da Guerra, da Marinha e das Colónias, a Comissão do Monumento Nacional aos Mortos da Grande Guerra destinava-se a angariar fundos para assegurar a construção de monumentos memoriais, tendo desempenhado um papel de relevo na edificação do Monumento Nacional aos Mortos da Grande Guerra em Lisboa.
Túmulo do Soldado Desconhecido Memória | Batalha, Mosteiro de Nossa Senhora da Vitória
Homenagens aos soldados desconhecidos 
ILUSTRAÇÃO PORTUGUESA, N. 791, 16.04.1921, P. 244.

 Em 1921, no dia 9 de Abril, seriam depositados no Templo da Pátria, criado no Mosteiro de Nossa Senhora da Vitória, dois soldados portugueses não identificados, provenientes das frentes europeia e africana, simbolizando os heróis anónimos que o conflito vitimou.
Instalados na Sala do Capítulo do mosteiro, são, desde então, acompanhados pela “Chama Eterna” da Pátria, pelo simbólico Cristo das Trincheiras e por uma guarda permanente do Exército.
 Monumento Nacional aos Mortos da Grande Guerra Memória | Lisboa, Avenida da Liberdade Inauguração do Monumento Nacional aos Mortos na Grande Guerra no 13.º aniversário do armistício.
ILUSTRAÇÃO, N. 142, 15.11.1931, P.19.

 Inaugurado em Novembro de 1931, foi projectado por Guilherme Rebelo de Andrade e Carlos Rebelo de Andrade, com esculturas de Maximiano Alves. De cada lado da base dois colossos sustentam com esforço a figura da Pátria, que coroa um soldado das trincheiras, ajoelhado de frente. Inscreve-se na pedra a frase da autoria do poeta-soldado Augusto Casimiro: “Ao serviço da Pátria/ O esforço da Grei”.
 O Monumento projectado por Teixeira Lopes 

 Projectado pelo escultor Teixeira Lopes, foi inaugurado em Novembro de 1928 por iniciativa da Comissão dos Padrões da Grande Guerra.
Possui um enorme simbolismo, sendo resultado de um grande esforço de preservação da memória dos combatentes que caíram na frente europeia. Constituído por um complexo conjunto escultórico, representa as ruínas de uma igreja gótica e a figura feminina da Pátria, de bandeira e espada na mão, que incita um soldado em presença da figura da Morte.

 Cemitério Militar Português de Richebourg l'Avoué Cemitério | França, Richebourg l'Avoué
Cemitério Português de Richebourg  de IVAN PACHEKA

 Patrocinado pela Comissão Portuguesa das Sepulturas de Guerra, este cemitério português, construído na comuna francesa de Pas-de-Calais nos anos 30, segundo o projecto do arquitecto Tertuliano Lacerda Marques, reúne 1831 militares mortos na frente europeia durante a I Guerra Mundial. Integra ainda um grande memorial, o Altar da Pátria, destinado a revalorizar o ideal do patriotismo e a sacralizar a memória dos que caíram em defesa do país.

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